domingo, 12 de novembro de 2017

Nunca me senti tão bem representado por um Presidente

Há problemas e ele vai lá. Faz criar formas de resolução e volta lá. Quer tudo a funcionar e vai lá estar. É assim Marcelo Rebelo de Sousa. Não se submeteu à vontade de Passos Coelho, mas também não deixa que o Costa lhe diga o que fazer. Quem marca a sua agenda é ele próprio. Marca, desmarca se alguma circunstância o justificar – mesmo que seja um compromisso internacional, e volta a remarcar só para estar junto ao povo português. Sim, o Povo como muitos gostam de dizer que defendem de cravo ao peito, mas poucos o conseguem fazer mais do que nos festejos do próprio dia 25 de Abril.
Como eu gostava que houvesse um Presidente com estas medidas em cada Câmara deste país. E às tantas até há quem esteja perto das populações e são esses que tanto estão a irritar os dinossauros que dominaram as cidades anos a fio. É tempo dos ‘afetos’ como tanto se tem apregoado e, como é mais do que óbvio, os afetos não nascem do acaso, eles têm de ser inerentes à própria condição humana. Se é certo que também se aprendem, também é certo que eles nunca vão aparecer de quem quer a todo o custo ganhar uma autarquia, custe o que custar.
Há neste preciso momento em Fafe uma febre desenfreada para derrubar a Câmara de Fafe. Isso é já falado em reuniões mais ou menos disfarçadas. Desenganem-se todos os que pensam que vão ter a vida simplificada se tentarem prejudicar o bom funcionamento de um grupo democraticamente eleito. Que nem pensem que as decisões de dois ou três dentro de um ou outro partido, que nem ousam fazer reuniões de avaliação do último ato eleitoral com os militantes, se vão sobrepor às convicções de quem defende a decisão do povo como última palava.
O povo decidiu e merece ser respeitado.
Se surgirem novas eleições antes do tempo, haverá muitas surpresas. Não será respeitada qualquer tomada de posição partidária sem que essa seja previamente discutida e votada em local próprio. Os partidos não têm donos!